Por Samantha Su
Cheguei à UFF no dia 12 de novembro, após dez meses de espera, para finalmente garantir minha vaga em uma universidade pública. A comemoração e os parabéns tinham ficado em janeiro e a ansiedade parou na greve e em seu ciclo eterno, ansiedade para ingressar, ansiedade para o término da greve, ansiedade para o lançamento do calendário e novamente ansiedade para ingressar em um curso superior. Sentei no banco duas horas antes do previsto com uma pasta no colo que continha todos os documentos já impressos com o meu nome.
Foi assim para a maior parte dos calouros que chegaram em seguida, acabam por propagar os velhos hábitos do vestibular, parecemos pobres animais assustados a memorizar cada caminho, cada movimento, cada F5 no site da Coseac. Nós nos reconhecemos com facilidade, como uma fila no corredor que mostrava apressados estudantes de comunicação que queriam garantir a sua vaga. Sempre há um clima de expectativa, professores e veteranos falam de suas experiências e emoções. Algo que, há alguns meses ganhou uma impressão de constante preocupação, agora retoma a aparência de um importante e único momento na vida.
Essa importância não se dissolve, a expectativa continua pela semana da calourada, pelos professores, pelas matérias e pelas pessoas. A gente aprende o caminho de ida e de volta e espera conhecer o hábito de cada pedrinha no ambiente. Assim, essas cenas serão revividas ao longo da vida cada vez que contarmos pela milésima vez uma história engraçada com cara de calouro.
Foi assim para a maior parte dos calouros que chegaram em seguida, acabam por propagar os velhos hábitos do vestibular, parecemos pobres animais assustados a memorizar cada caminho, cada movimento, cada F5 no site da Coseac. Nós nos reconhecemos com facilidade, como uma fila no corredor que mostrava apressados estudantes de comunicação que queriam garantir a sua vaga. Sempre há um clima de expectativa, professores e veteranos falam de suas experiências e emoções. Algo que, há alguns meses ganhou uma impressão de constante preocupação, agora retoma a aparência de um importante e único momento na vida.
Essa importância não se dissolve, a expectativa continua pela semana da calourada, pelos professores, pelas matérias e pelas pessoas. A gente aprende o caminho de ida e de volta e espera conhecer o hábito de cada pedrinha no ambiente. Assim, essas cenas serão revividas ao longo da vida cada vez que contarmos pela milésima vez uma história engraçada com cara de calouro.
Ilustração de Xico - Dadaísmo em Quadrinhos
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