Por Bruno Roncada
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"NBA: onde o incrível acontece"[/caption]
era completamente distinta. A NBA vivia às margens das ligas profissionais de beisebol e, principalmente, de futebol americano. Foi nesse contexto que chegaram à liga dois dos maiores nomes de sua história: Larry Bird e Magic Johnson. Selecionados, respectivamente, por Boston Celtics (1978) e Los Angeles Lakers (1979), os jovens revitalizaram o maior clássico da NBA.
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David Stern, comissário da NBA desde 1984[/caption]
O problema quanto a Stern é semelhante a muitos casos de dirigentes brasileiros: a longevidade no cargo. Estamos em 2013, e o mandachuva da NBA continua sendo o mesmo senhor escolhido em 1984. No próximo ano, ele finalmente será substituído. Seu aliado Adam Silver assumirá o posto. Apesar das conquistas e méritos do comissário nesses 29 anos de cargo, algumas de suas ações têm sido muito discutíveis, especialmente nos últimos anos.
Algo que ocorre com frequência nos esportes americanos é a mudança de endereço dos times. Por tratarem-se de franquias, seus donos procuram sempre o local que seja comercialmente mais vantajoso para seus negócios. Nos últimos doze anos, um estado e três cidades perderam seus times na NBA: New Jersey, Vancouver, Charlotte e Seattle. Existe uma grande possibilidade de que Sacramento seja mais uma a assistir seu representante partir. E veja só que curioso. O provável destino da franquia é Seattle, cidade que também sofreu com a perda de seu time em 2008.
Essa troca constante de endereços culmina em casos como esse. Fãs que não sofrem apenas por resultados em quadra, mas por decisões tomadas fora dela. A luta é pelo simples direito de ter uma equipe para torcer.
Nesse quesito, David Stern nada tem feito para honrar a fidelidade dos torcedores. Se a NBA é uma liga tão lucrativa, que gera altos lucros para dirigentes, técnicos e jogadores, o grande motivo é a paixão dos fãs pelo basquete. Tratá-los com desrespeito, trocando, sem pudor, o endereço de seus times é inaceitável.
Essa é uma parte da NBA em que os clubes brasileiros não precisam se espelhar. Se for para copiar alguma coisa, que imitem sua organização. Mas, por favor, não brinquem com a paixão dos torcedores.
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A NBA, famosa liga de basquete profissional norte-americana, é um modelo de excelência no mundo dos esportes. O sucesso não veio por acaso. Muita organização e um forte programa de valorização da marca foram essenciais para impulsioná-la ao alto patamar no qual se encontra.
O que poucos sabem é que até o início da década de 1980, a situação
era completamente distinta. A NBA vivia às margens das ligas profissionais de beisebol e, principalmente, de futebol americano. Foi nesse contexto que chegaram à liga dois dos maiores nomes de sua história: Larry Bird e Magic Johnson. Selecionados, respectivamente, por Boston Celtics (1978) e Los Angeles Lakers (1979), os jovens revitalizaram o maior clássico da NBA.
Alguns anos depois, em 1984, foi a vez de outras quatro lendas fazerem suas estreias: Hakeem Olajuwon, John Stockton, Charles Barkley e um senhor chamado Michael Jordan. Esse ano também marcou a chegada de David Stern ao posto de comissário da liga, cargo que se equivaleria a um presidente de confederação aqui no Brasil.
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Reconhecidamente, Stern fez um ótimo trabalho. Aproveitou a chegada das novas estrelas e transformou a NBA numa liga não só apreciada nos Estados Unidos, como também a fez crescer internacionalmente. Os jogos passaram a ser transmitidos com mais frequência para países de fora. Ações promocionais em outros continentes também ficaram mais corriqueiras. Recentemente, até partidas da temporada regular foram disputadas fora do território norte-americano, mais especificamente na O2 Arena, em Londres.
O problema quanto a Stern é semelhante a muitos casos de dirigentes brasileiros: a longevidade no cargo. Estamos em 2013, e o mandachuva da NBA continua sendo o mesmo senhor escolhido em 1984. No próximo ano, ele finalmente será substituído. Seu aliado Adam Silver assumirá o posto. Apesar das conquistas e méritos do comissário nesses 29 anos de cargo, algumas de suas ações têm sido muito discutíveis, especialmente nos últimos anos.
Algo que ocorre com frequência nos esportes americanos é a mudança de endereço dos times. Por tratarem-se de franquias, seus donos procuram sempre o local que seja comercialmente mais vantajoso para seus negócios. Nos últimos doze anos, um estado e três cidades perderam seus times na NBA: New Jersey, Vancouver, Charlotte e Seattle. Existe uma grande possibilidade de que Sacramento seja mais uma a assistir seu representante partir. E veja só que curioso. O provável destino da franquia é Seattle, cidade que também sofreu com a perda de seu time em 2008.
Essa troca constante de endereços culmina em casos como esse. Fãs que não sofrem apenas por resultados em quadra, mas por decisões tomadas fora dela. A luta é pelo simples direito de ter uma equipe para torcer.
Nesse quesito, David Stern nada tem feito para honrar a fidelidade dos torcedores. Se a NBA é uma liga tão lucrativa, que gera altos lucros para dirigentes, técnicos e jogadores, o grande motivo é a paixão dos fãs pelo basquete. Tratá-los com desrespeito, trocando, sem pudor, o endereço de seus times é inaceitável.
Essa é uma parte da NBA em que os clubes brasileiros não precisam se espelhar. Se for para copiar alguma coisa, que imitem sua organização. Mas, por favor, não brinquem com a paixão dos torcedores.
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