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Sérgio Santeiro - principais produções

Por Luiza Gould


Ainda pequeno, Sérgio Santeiro se encantou pelo cinema depois de assistir ao filme Tico-Tico no Fubá, de Vera Cruz, que contava com a atuação de Tônia Carreiro. A paixão e a vontade de produzir filmes só se cristalizaram, no entanto, quando Santeiro assistiu ao filme sobre cinco meninos da favela que vendiam amendoim sob um sol escaldante, "Rio 40º" dirigido por Nelson Pereira dos Santos


Com cerca de 16 produções na carreira, Santeiro destaca seu primeiro e seu mais recente curta como os de que mais gosta. O último, do ano passado, “aconteceu” nas palavras do cineasta. "Giro", que agora é editado, foi resultado de uma visita do professor com seus alunos ao São Conrado Fashion Mall: “Não estava previsto, mas aconteceu de eles me filmarem girando no sentido contrário em uma daquelas praças do shopping, o que deu um efeito legal”, conta. Já, em 1966, o cineasta dirigiu "Paixão", definido por ele como “uma espécie de resposta ao golpe militar de 64.”


Assim como "Paixão", "Morto no Exílio", que contou com a produção de Santeiro, também retratava o período da ditadura no país, através da história de Frei Tito.


De maneira geral, os curtas de Sérgio Santeiro têm uma preocupação com o nosso país. “Eu sou particularmente interessado na cultura brasileira e, por acaso ou não, o fato é que os filmes foram sendo exploradores de aspectos da cultura brasileira”, resume. O curta "Isto é Brasil" é um exemplo.




[caption id="attachment_1189" align="aligncenter" width="470"]Sérgio Santeiro, professor de cinema da UFF, tem 16 curtas na carreira/ por Daniela Reis Sérgio Santeiro, professor de cinema da UFF, tem 16 curtas na carreira/ por Daniela Reis[/caption]

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