Por Jackeline Chagas e Natasha Dias
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A destinação inteligente do lixo já virou realidade em algumas empresas brasileiras. Eles enxergaram no lixo orgânico uma oportunidade de negócio, como é o caso da Vide Verde, criada em 2006. A empresa recolhe e faz a compostagem de resíduos orgânicos provenientes de manutenção paisagística e de sobras de alimentos em restaurantes, cozinhas industriais, condomínios, residências e shopping centres. "O Objetivo da empresa é oferecer uma destinação mais sustentável aos resíduos orgânicos; realizar a reciclagem de nutrientes; oferecer aos produtores orgânicos um composto altamente fértil; desviar resíduos de aterros sanitários e mitigar a emissão de metano", conta Marcos Rangel, diretor comercial da Vide Verde. Com sede em Resende e uma área inaugurada há um ano de 1200 metros quadrados, no Suruí, em Magé, a empresa recebe, por mês, cerca de 550 toneladas de lixo orgânico.
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"Os resíduos são coletados por nós em nossos clientes. Uma vez na empresa, os resíduos orgânicos entram em processo decomposição aeróbia e se transformam em composto dentro de 40 dias", explica Rangel. Em seu território, também são plantados diferentes tipos de alimentos, como bertalha, quiabo, abóbora e vagem. Toda a produção é distribuída aos moradores da área. Além das duas unidades já existentes, há um projeto de instalação da terceira ainda este ano. Apesar da compostagem representar menos de 5% da destinação do lixo no Brasil, a Vide Verde cresce a passos largos e já começa a receber propostas de parcerias em outros estados. "Acreditamos que nos últimos anos a evolução tem sido rápida, muito em função dos efeitos notados no meio ambiente", afirma Rangel.
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