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O Casarão nº 4

Junto e misturado

“Ele não esbanja, ele tuíta
Ele é pop, até dá entrevista
Ele é da paz
O ‘hermano’ tá com tudo
Anda de carro aberto
Apesar de ser inseguro”

Misturar funk e religião nem sempre é patético como nessa paródia macarrônica. Esta edição do CASARÃO, por exemplo, tem como uma das propostas estimular a reflexão sobre esses dois assuntos, que fazem parte do cotidiano de milhões de brasileiros.

Oxigenar a Igreja é promover a sua sobrevivência e a JMJ deu provas de renovação da fé dos jovens católicos. O vento sopra a favor da caravela de Francisco. Oxalá fosse possível dizer o mesmo das outras religiões no Brasil. O mau agouro da intolerância, o sacrilégio do preconceito, o encosto do desrespeito e o carma dos estereótipos fustigam aqueles que querem exercer sua fé com alegria e liberdade. E os que não querem crer em nada também.

A situação da música dos morros cariocas também desaponta muita gente. Clipes bem produzidos, agenda lotada, mídia, holofotes, fama... Será que isso tudo realmente faz bem ao funk? Ou melhor: será que isso ainda é funk?

passo 3A música que sempre foi conhecida como “som de preto, de favelado”, já desceu para o asfalto há algum tempo, mas acabou sacrificando seu poder de crítica e contestação. O funk já não incomoda mais. Agora é “melody”, uma espécie de pop à brasileira. E são justamente essas transformações e o lado B dessa história que discutimos na matéria de capa
dessa quarta edição.

O CASARÃO aborda ainda a resistência dos veganos à farra da carne, os problemas envolvidos na tão propalada revitalização do centro de Niterói, além de resgatar a página literária, com o conto de Gabriel Vasconcelos.

Abram portas e janelas!

Confira aqui a versão digitalizada da edição nº QUATRO do CASARÃO

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