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Pra que julgar?


*Por Carina Lamonatto


Uma marca definitiva na pele. O que representa para quem tem? O que representa para quem vê?


É incrível como em pleno 2013 a tatuagem ainda sofra preconceito. A história que essa arte carrega não é curta, mas, pelo visto, as marcas negativas são mais difíceis de serem apagadas do que nome de ex-namorado tatuado no auge do romance. E por esses e outros clichês, muita gente ainda torce o nariz quando o assunto é o para sempre que a tatuagem pode trazer.


E quando ficar velha? E se cansar do desenho? Se tivesse nascido com você, na certa iria querer tirar! Tantos discursos repetidos exaustivamente. Cansam mais do que o barulho repetitivo da máquina elétrica que fura a pele para abrir caminho para o pigmento.


Dor? É interessante como ela é esquecida depois dos resultados. O ditado popular diria que os fins justificam os meios. Dificilmente se encontra um tatuado que tenha apenas uma tatuagem e não pense em fazer outra. Há quem diga que é um vício (que pode ser caro!). Mas afinal, o que define o “caro”? Quanto custa uma obra de arte? Será que a pele, enquanto tela, não vale o mesmo? Tela que é exposta no maior museu do mundo: as ruas. E basta um olhar mais atento para perceber que cada vez mais ombros, nucas, punhos e antebraços vêm se tornando parte dessa grande exposição a céu aberto. Sem contar as que ficam escondidas sob as roupas, para a exposição particular.


Inúmeros motivos e discursos estão escondidos por trás de cada tatuagem que esbarramos todos os dias. Cada uma delas é uma marca de afirmação, interna ou externa. É muito raso que sejam julgadas simplesmente por terem sido feitas. E é uma pena saber que, ainda hoje, algumas escolhas ainda valem mais do que o caráter.




[caption id="attachment_3220" align="aligncenter" width="300"]Foto: Arquivo pessoal Foto: Arquivo pessoal[/caption]

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