* Por Carina Lamonatto e Thais Ximenes
Laís e Rachel ainda estão na fase de planejamento das tatuagens. “Na verdade, eu ainda não decidi ao certo o que vou tatuar, apesar de querer muito”, conta Laís, de 22 anos.
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Mandala do tatuador francês Xöil[/caption]Enquanto a amiga enfrenta a indecisão, Rachel, de 21 anos, já sabe há um bom tempo o que deseja fazer. “É um mandala de um tatuador francês chamado Xöil. Ele é um pouco grande e por isso quero adaptar para que fique menor”. A ideia da tatuagem surgiu quando ainda estava no colégio, aos 17 anos. “Algumas pessoas que eu conhecia já tinham feito tatuagem e eu comecei a prestar a atenção em vários desenhos. Cheguei à conclusão que queria uma também.”
As duas acreditam que as tatuagens não vão atrapalhar quando ingressarem no mercado de trabalho e que principal problema será dentro de casa, com os pais. “A minha mãe não entende a necessidade de marcar o corpo para sempre”, afirma Laís. Para os pais de Rachel, a tatuagem é acima de tudo um desperdício de dinheiro.
"Meus pais falam que com o dinheiro que eu vou gastar com a tatuagem eu posso fazer muito mais coisas".
Aliás, dinheiro é um ponto em comum para as duas não terem feito nenhum desenho ainda. “Cheguei a procurar alguns tatuadores, mas como a tatuagem é muito detalhada o preço ficou inviável”, disse Rachel. Para Laís não é possível contar com a ajuda da mãe, que é totalmente contra tatuagens, na hora do pagamento. “Nem cogitei a hipótese de pedir ajudar a ela, porque já sabia qual seria a resposta”.
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