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Tatuagem não é propriedade pública

* Por Carina Lamonatto e Thais Ximenes


A primeira tatuagem de Katarina Monteiro foi um presente de Natal dado pelos seus pais, aos 14 anos. Desde criança ela admirava as pessoas tatuadas que via na rua, e sonhava um dia ser como elas. Hoje, com 24 anos, são sete tatuagens espalhadas pelo corpo.




[caption id="attachment_3271" align="alignleft" width="300"]foto_katarina Arquivo pessoal de Katarina Monteiro[/caption]

Em casa, o assunto sempre foi tratado com naturalidade. A família sempre aceitou bem suas tatuagens e a decisão de Katarina influenciou outros membros da família a entrarem no grupo dos tatuados. “Depois que eu e minha irmã fizemos a nossa tatuagem, vários primos seguiram o mesmo caminho”.


Fora de casa, no entanto, Katarina afirma que ainda existe preconceito. “As pessoas acham bonito, querem ver os desenhos, mas não aprovam o excesso de tatuagens”. Ela contou que mesmo sendo comum ver pessoas tatuadas hoje em dia, algumas áreas e desenhos tatuados incomodam as pessoas.




Parece que quando você é tatuado, seu corpo se torna público e as pessoas se acham no direito de olhar, pegar, perguntar e até mesmo te julgar.



Neste ano, a fada que Katarina tatuou aos 14 anos virou uma árvore que ocupa toda a extensão das costas. Ela fez um cover up, nome dado à técnica de cobrir a tatuagem antiga com um desenho novo. “Não achava mais o desenho antigo bonito, afinal já se passaram 10 anos!” explicou. Para ela foi uma escolha natural cobrir a tatuagem antiga com uma nova que lhe agrada mais.


“A tatuagem por si só não diz nada, o importante é a atitude do tatuado em relação à tatuagem” declarou Katarina. Segundo ela, a tatuagem é arte, como um ritual de beleza. Hoje ela não consegue se imaginar sem suas tatuagens.


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