No atual modelo de sociedade em que vivemos, o consumo se apresenta como um dos tópicos que mais se relaciona com o comportamento das pessoas. As possibilidades que temos hoje de adquirir produtos são muito grandes, é tudo muito rápido, fácil e descartável. A qualquer momento, pronto, já acabou e trocou. A grande integração dos mercados mundiais, os avanços informacionais e tecnológicos, as facilidades de crédito disponibilizadas às pessoas, dentre tantos outros fatores, nos mantém como assíduos consumidores. Um exemplo foi o recente lançamento do iPhone 5s no Brasil: algumas centenas de pessoas montaram acampamento na frente das lojas responsáveis pela venda para serem os primeiros a comprarem o aparelhos pela bagatela de 3 mil reais.
Muitas são as vantagens e facilidades que adquirimos com essa dinâmica, porém, uma questão preocupante vêm a tona junto desse processo. Cada vez mais os produtos a nós ofertados são feitos para serem recicláveis, no intuito de estimular um consumo constante. As empresas que produzem eletroeletrônicos de tecnologia avançada (só pra ilustrar esse pensamento), como celulares, computadores, televisores, lançam mão de aparelhos que se renovam, se atualizam com uma velociadade muitas vezes maior do que a que uma pessoa de classe média, por exemplo, consegue juntar dinheiro para compra um desses itens. E a lógica consumista está tão arraigada culturalmente na vida das pessoas que elas simplesmente compram. Participam ativamente desse ciclo, alimentam a economia com compras, que muitas vezes são desnecessárias.
Para o estudante do ensino médio do Colégio Pedro Segundo, Caio Silva, as pessoas devem ter cuidado ao consumir: "Comprar é necessário e muitas vezes até fundamental para o seu próprio bem estar ou por uma questão de lazer, mas é preciso tomar cuidado para que não se torne um vício". As inovações constantes geram obsolência, tudo virou resto: hoje eu tenho, amanhã eu tenho outro.[gallery ids="3673,3674,3675,3676,3677"]
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