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Sexy sim, e daí?

por Ariel Cristina Borges e Maria Clara Vieira


Quando se fala em Pole Dance, a primeira coisa que vem em mente é a sensualidade. Por mais que exista um grupo de atletas focado na luta para que a modalidade seja reconhecida como um esporte, não há como desassociá-la completamente de seu lado erótico. Não é à toa que existem competições específicas para quem gosta de explorar este viés.


Pode-se dizer que o primeiro contato do grande público com o sexy pole foi no filme “Striptease”, de 1996, estrelado por Demi Moore. Apesar de não ter sido recebido positivamente pela crítica cinematográfica e ganhado o Framboesa de Ouro de pior filme no ano em que foi lançado, até hoje Erin é cotada como uma das personagens mais sexys do cinema. E em uma das cenas principais do filme, ela aparece fazendo Pole Dance. No Brasil, a prática se tornou mais popular durante a exibição da novela “Duas Caras”, em 2007. A atriz Flávia Alessandra interpretava Alzira, uma enfermeira que, durante a noite, era dançarina de boate e sempre aparecia se apresentando no Pole.


Apesar do preconceito com que muitos encaram as danças marcadas pela sensualidade, o sexy pole é visto como motivo de orgulho pela dançarina Ana Limy, de 24 anos. Diferentemente de Erin e Alzira, a última coisa que Ana faz é esconder que também é pole dancer, além de arquiteta. Praticante há dois anos, a atleta já participou de dois campeonatos de sexy pole. Um foi o Miss Pole Dance Glamour, em Curitiba, e o outro, o Pole Dance Competition, que acontece na Feira Erotika em São Paulo, no qual ficou em segundo lugar.


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Ensinar sensualidade

Às vésperas do dia dos namorados, a procura para aulas de sexy pole aumenta. No próximo dia 31 de maio, Ana vai ministrar aulas num workshop voltado para essa data. Como a maior parte das pessoas que procuram nunca teve contato com o Pole Dance, Ana diz que é normal que as alunas fiquem inseguras em relação à coreografia e à sensualidade, mas frisa que no final das contas, sensualidade é uma questão pessoal. “Você não ensina a pessoa a ser sensual. Você ensina a pessoa a conhecer ela mesma. É só adquirir consciência corporal”.


Natália Roque, de 26 anos, proprietária e professora do Pole Dance Niterói, compartilha a opinião de Ana. "Eu ensino a técnica. O que as alunas vão fazer com isso é problema delas. Até porque a sensualidade é extremamente subjetiva. Assim como o corpo é seu e você tem que tomar as rédeas dele, você pode fazer o seu Pole Dance".


Letícia Grasso, de 27 anos, também professora do Pole Dance Niterói afirma que o segredo da sensualidade está na segurança e na auto estima. “Quando a mulher passa a ter controle do próprio corpo, ela se torna mais segura. Ela acha força onde sequer sabia que tinha e isso a deixa mais confiante. Consequentemente, a auto estima aumenta e se sentindo assim, é fácil se sentir sexy”.




[caption id="attachment_4818" align="aligncenter" width="470"]Ana Limy1 Ana Limy - por Ronaldo Rufino[/caption]

Um comentário:

  1. […] colocada em um importante concurso de sexy pole, o Pole Dance Competition, Ana Lima, de 24 anos, diz que, no início, enfrentou alguma resistência […]

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