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De artefato indígena à promessa de medalha

Com pouco destaque em competições internacionais, atletas e autoridades anseiam por 2016


Por André Borba, Felipe Magalhães e Gabriela Antunes


 

[caption id="attachment_4809" align="aligncenter" width="470"]14256033241_d9dbe79d98_o Tiro com Arco: diferentes usos ao longo da história (foto: Felipe Magalhães)[/caption]

Da história da deusa grega Ártemis aos índios brasileiros, passando pela lenda de Robin Hood, pelos antigos egípcios, romanos, assírios e por produções como Arrow e Game of Thrones, o arco e a flecha sempre estiveram presentes na história humana. Ao longo do tempo, os instrumentos foram utilizados para guerrear, caçar e hoje é um esporte olímpico.

O Tiro com Arco entrou para as Olimpíadas em Paris (1900). Na edição seguinte (1904 – Saint Louis), o esporte se tornou um dos pioneiros a contar com provas para as mulheres. Em 1920, a modalidade saiu da categoria olímpica e só retornou em 1972, nos Jogos realizados em Munique.

Em Olimpíadas, a estreia do Brasil ocorreu em Moscou (1980). Arcy Kempner e Renato Emílio representaram o país, mas ficaram longe do pódio. Os atletas brasileiros também participaram dos Jogos de Los Angeles (1984), Seoul (1988) e Barcelona (1992), mas sem destaque. Após 16 anos, em Pequim, o Tiro com Arco brasileiro voltou aos Jogos Olímpicos. O nosso representante na competição de 2008 foi o gaúcho Luiz Gustavo Trainini, que foi eliminado ainda na primeira fase da competição.

Para 2016, a história pode ser um pouco diferente. Após investimentos do Comitê Olímpico Brasileiro, da Confederação Brasileira e da Federação Internacional de Tiro com Arco, o esporte ganhou um Centro de Treinamento em Maricá. As crianças da rede pública municipal praticam o esporte no local e já estão de olho nos próximos Jogos. O jovem Marcos Vinícius iniciou nesse projeto e já participa de campeonatos internacionais. No dia 18/05, conquistou com Sarah Nikitin a medalha de prata, algo inédito para o Brasil, na Copa do Mundo.


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