Foram alguns meses de idas e vindas, aeroportos infinitos, lágrimas para dar e vender e muita saudade. Até que no final 2013, aconteceu o pedido. Era ano novo, eles estavam numa montanha assistindo aos fogos de artifício da virada e Sebastian surpreendeu seu namorado com o pedido.

Desde aquele dia, começaram as preparações para a cerimônia. Gabriel se mudou para Suécia em julho desse ano. Ele contou que ambos participaram dessa fase de forma bem equilibrada. A família de Sebastian se envolveu muito. Quem organizou a festa foi a sogra e o pingente que Gabriel usou na gravata foi presente do sogro e pertenceu ao avô de Sebastian enquanto lutava contra Hitler na Segunda Guerra
“A família do Sebastian estava 100% envolvida. Acredito que pelo fato da cultura da Suécia ser muito diferente. O casamento e a adoção por casais gays aqui são legalizados, as pessoas têm a mente mais aberta”, contou Gabriel.
Como o casamento aconteceu lá, Gabriel tentou ao máximo levar elementos do seu país para a cerimônia. As alianças foram feitas no Brasil e seu terno branco, inspirado no terno do personagem Edward Cullen, no filme Crepúsculo, foi feito pelo mesmo alfaiate que fazia os ternos do seu avô. Hoje, Gabriel atende por Gabriel Fontana Ervasti, mas só na Suécia. Aqui no Brasil ele ainda tem no seu nome o registro de solteiro, porque não aceitam casamento entre dois homens.
Eles casaram em março desse ano, um com 21, outro com 23, e contam que não faltam pessoas questionando a decisão, mas que não se importaram, apesar de reconhecerem que o caso é curioso. Gabriel diz que não acredita ter casado cedo: “Casei no momento certo, porque encontrei uma pessoa que me acrescenta muito e faz meu coração bater mais forte, eu sabia que era a hora certa, mesmo não tendo muito apoio”.
*Motivos para se casar jovem
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