A Chapa 1- Juntos pela UFF e a Chapa 2 - Nossa UFF disputam o pleito.
Por Alex Oliveira
(Foto: Alexandre/Facebook)
Nos dias 14,15 e 16 de Maio ocorrerá o segundo turno das eleições para a reitoria da Universidade Federal Fluminense. A chapa 1 - Juntos Pela UFF e a Chapa 2 - Nossa UFF foram as chapas vitoriosas do primeiro turno que ocorreu nos 16,17 e 18 de abril e participarão do novo processo de eleição. Obtendo a porcentagem de 46.40% e 45.10% respectivamente. A Chapa 3 - UFF Inovadora obteve apenas 8,51% ficando de fora da nova consulta.
(Fonte: app.uff.br/eleicoes2018)
Diante dos cortes sofridos na educação, a aprovação da PEC 55 e do sucateamento da Universidade publica, os candidatos à reitoria terão uma grande batalha pela frente na sua gestão. O Casarão esteve presente no último debate para a reitoria, que ocorreu no dia 12/04 no Campus do Gragoatá e ouviu as propostas do candidatos para a assistência estudantil.
"Os nossos projetos são arrojados, a gente quer trabalhar para fora e aumentar em 4.5x o valor do PNAES" garante o professor Antonio Claudio para O Casarão, candidato a reitor da Chapa 1, em relação à verba destinada do Plano Nacional de Assistência Estudantil, que este ano esta estimado em 31 milhões de reais para a UFF.
(Foto: Leo Farah/ Tv Bandeijão)
O professor disse que a sua chapa trás como propostas para assistência estudantil a ampliação da rota do BusUFF. No Restaurante Universitário, Antonio Claudio fala que a sua gestão irá batalhar para buscar mais recurso para garantir o bandejão em todos os campis, e que a sua chapa não ira cortar nenhuma bolsa e auxilio para conseguir tal fato. O professor acredita que é possível ampliar o Restaurante Universitário com parcerias, incluindo café da manha, e nos campus do interior, o candidato diz que fará parcerias com os municípios, para que estes estudantes tenham o mesmo beneficio que os de Niterói. Em relação à moradia, o professor diz que os projetos da Chapa 1 são de criar repúblicas, com o subsídio da UFF para contemplar mais estudantes. Antonio Claudio ainda lembra que com a PEC do teto de gasto aprovada, os recursos do governo federal não serão maiores, e que temos que lutar contra esta ementa. Ele acredita que a gestão que assumir a reitoria terá que ser eficiente e criativa nas parcerias para aumentar a assistência estudantil, pois só assim a inclusão se concretizara de fato.
"Nós vamos correr atrás de verba e emenda parlamentar" diz o professor Roberto Salles para O Casarão, candidato a reitor pela Chapa 2, afirmando que o recurso do Plano Nacional de Assistência Estudantil ser insuficiente para suprir as necessidades estudantis.
(Foto: Leo Farah/ Tv Bandeijão)
Em relação ao Restaurante Universitário, a Chapa 2 diz em seu plano de gestão que irá trabalhar para que os avanços voltem a ocorrer nessa área, com a melhoria da qualidade da alimentação nos restaurantes universitários e na reativação do Auxilio Alimentação para os alunos dos campi fora da sede. Já com o BusUFF, o professor diz que irá atuar para garantir a manutenção dos veículos do sistema e captar recursos para compra de novos ônibus. Na moradia estudantil, a Chapa 2 trás como proposta a garantia de manutenção e preservação do espaço e diz que irão buscar recursos para construir novos alojamentos e reativar o auxílio moradia. O professor diz que o aluno que realizou o sonho de entrar na UFF deve ter condições de ficar até se formar, e que a Chapa 2 trabalhará em todas as frentes para isso.
"O fundamental deste processo, é o envolvimento dos estudantes com a reitoria, para que se tenha um dialogo" disse o estudante de Geografia e coordenador do DCE da UFF, Bruno Araújo para O Casarão. Bruno afirma que é fundamental a participação dos estudantes no processo eleitoral da reitoria, pois a democracia hoje na UFF é muito limitada. Ele diz que a participação discente é pouca nas decisões da UFF, dando como exemplo o Conselho Universitário, que é um espaço de diálogo onde o estudante tem pouca voz.
A participação estudantil em eleições na UFF, historicamente, tem pouca adesão. O estudante de Sociologia João Neto afirma que é importante os estudantes participarem do processo eleitoral e do debate, e se mesmo assim, não se identificarem com nenhuma chapa, votarem nulo. Pois segundo o regulamento da eleição da reitoria, os estudantes só têm o voto equiparado ao corpo docente e ao quadro de técnicos se for atingido a porcentagem de 33%. Caso contrário, os votos dos estudantes terá um valor pequeno,o que não refletirá a vontade e os anseios dos estudantes nas urnas.
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