"Diálogo" "Respeito" "Excelência" e "Autoestima" são termos usados pela atual dirigente geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Irina Bokova, para caracterizar a experiência esportiva na faculdade, no Dia Internacional do Esporte Universitário. A importância da prática física no ambiente universitário é mais significativa em outros países, como os Estados Unidos, que envia atletas diretamente das universidades para as Olimpíadas. Lilly King, recordista na natação e competidora nas Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016, veio da Universidade de Indiana, em Bloomington.
As universidades brasileiras, no entanto, possuem também seu grau de envolvimento com o esporte, que tem crescido cada vez mais através de campeonatos e times, incentivados e produzidos pelos próprios alunos. Essa composição é fundamental para gerar um sentimento de pertencimento à universidade e de integração com os demais alunos, além de promover experiências importantes para o futuro profissional, como a arrecadação de financiamento para os times, e administração de capital. Aluna da UFRJ, do curso Defesa e Gestão Estratégica Internacional, Bárbara Lya, é atleta de vôlei e cheerleader. Ela conta que a participação nos times universitários foi um estímulo para praticar atividades físicas, além de ter sido importante para a socialização no ambiente acadêmico. Motivada pela vontade de participar do campeonato universitário Humaníadas, a atleta se envolveu com o esporte.
"Eu não praticava nada antes de entrar na faculdade. Então, é muito importante para a saúde e para o bem-estar fazer algum esporte", afirma Bárbara, que também ressalta a dimensão social da atividade. "Praticando o esporte, você acaba conhecendo mais pessoas, inclusive as de outro período, com as quais não tinha contato. Você sente que faz parte daquilo,que está fazendo algo de positivo para o curso. e como "DGEI" (Defesa e Gestão Estratégica) é um curso pequeno, você acaba ajudando a divulgá-lo".
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Bárbara Lya, após o time de vôlei com menos de 3 meses ganhar medalha de prata no campeonato universitário Humaníadas. link da foto |
A Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) já declarou sua opinião, através do presidente Luciano Cabral, de que toda as instituições de ensino superior deveriam, obrigatoriamente, oferecer a prática do exercício físico para o aluno. Como ainda é uma questão a ser discutida, não são todas as faculdades que aderem ao processo esportivo. Mas dentro da academia também é possível encontrar projetos que se desassociam de toda a questão de atléticas e competições estudantis, mas que oferecem o esporte como forma de lazer para os alunos. O programa de Esporte e Lazer (PELC), desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social proporcionou à universidade Fluminense uma programação de esportes gratuitos no campus de Direito, que conta com atividades como ginástica, futsal, vôlei, alongamento e judô para todos os alunos da instituição. O objetivo da iniciativa é trazer a integração, a socialização e o lazer para indivíduos de todas as faixas etárias, incluindo portadores de deficiências físicas,
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link da foto; aula de alongamento no Direito UFF |
A todo momento fica claro os efeitos do esporte na vida individual e social do universitário. Do bem-estar físico e do reconhecimento e a visibilidade do curso realizado até a simulação de responsabilidades futuras no mercado. A socialização e a inclusão da atividade física vai além de todas as técnicas esportivas e a universidade representa o momento em que a vontade de viver essa experiência deve ser incentivada e descoberta, como é reforçado pelo presidente da CBDU: "O brasileiro precisa descobrir a Universidade, saber que 70% das medalhas olímpicas passam por ela".
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