![]() |
Fotos de Gabriel
Masello |
30 de Abril
O Ministério
da Educação (MEC) anunciou que cortaria 30% da verba de três universidades
federais, a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal da Bahia
(UFBA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Segundo o Ministro da
educação, Abraham Weintraub, o corte foi feito porque as instituições não
estavam buscando melhorar o desempenho acadêmico, mas sim “fazer balbúrdia”.
1º de Maio
Após o
anúncio, a constitucionalidade do corte começou a ser contestada, visto que as
três instituições estavam bem colocadas em rankings educacionais, fazendo-se
acreditar que a redução de verba era por um motivo ideológico. Tais
questionamentos e a intensa resposta da população fizeram o ministro “recuar”
sobre o motivo e ampliar o corte para todas as universidades federais.
9 de Maio
O ministro
anunciou que o corte não era de 30% do valor total, mas sim 30% das despesas
não obrigatórias, o que representaria 3,5% do valor total. Porém, o MEC não
pode mexer nas despesas obrigatórias, então, no que de fato pode ser cortado, a
redução de verba foi de 30%. Em entrevista ao site UOL, o coordenador geral da
Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Daniel Cara, disse que mesmo assim o
corte inviabiliza o funcionamento das universidades.
15 de Maio
Dia da
paralisação geral e do “tsunami da educação. Diversos protestos aconteceram em
todo o Brasil em prol da educação. Milhares de estudantes ou apenas apoiadores
tomaram as ruas do país para manifestar-se contra o corte e a favor da educação
pública, gratuita e de qualidade.
Gabriel
Masello, estudante de História do primeiro período na UFF e presente no ato,
exprime o sentimento de boa parte dos manifestantes: “A partir do momento em
que o atual governo criminaliza as oposições e põe em risco o desenvolvimento
intelectual, tomar as ruas se torna obrigação”.
30 de Maio
O Tsunami da
educação está marcado para voltar às ruas no dia 30 de maio. O movimento
estudantil convocou novamente os manifestantes a protestarem contra o corte.
0 comentários: