Nem mesmo a chuva desanimou milhares de
estudantes, professores e servidores de irem às ruas no ultimo dia 15, a fim de protestarem contra nota publicada dia 29 de
março pelo Diário Oficial da União, que
contingencia um total de 5,8 bilhões destinados à educação em todo o território
brasileiro com o objetivo de diminuir os gastos discricionários. Segundo o
ministério do planejamento, se incluem aí os gastos não obrigatórios, como o pagamento de despesas de energia e empresas
terceirizadas, que atuam na manutenção e organização das instituições federais.
No Rio de Janeiro muitos estudantes da
Universidade Federal Fluminense foram às ruas, ainda na Praça da Araribóia . As filas para a bilheteria das barcas eram grandes
e foi necessário esperar cerca de 30 min para comprar a passagem em direção à Candelária,
no Rio de Janeiro, ponto de encontro dos estudantes que foram até a Central do
Brasil.
Ainda dentro das barcas era possível notar a empolgação
dos estudantes em direção ao ato histórico que mobilizou cerca de 2 milhões de
estudantes em todo o Brasil. Após o desembarque próximo à praça XV uma bandeira com a frase “Nós não vamos
pagar nada!” em defesa da universidade pública de qualidade era erguida por um
estudante em meio a multidão. Também era
possível ouvir o som dos bumbos que estremeciam aquela tarde misturados aos
gritos de ordem. Estudantes da pós graduação da UFRJ também ergueram sua
bandeira em apoio à educação.
Uma estudante de história da Universidade
Federal Fluminense levava um cartaz que dizia: “Devolve os meus chocolatinhos” em referência
ao ministro Abraham Weintraub que colocou sobre a mesa 100 chocolates para
explicar o corte das verbas , separou
três, numa transmissão feita ao vivo no ultimo dia 9, ao lado do presidente
Jair Bolsonaro, dizendo o seguinte:
Assista um pouco do que rolou no dia que mobilizou milhares de estudantes!
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